Consequências típicas do TDAH

O padrão de funcionamento desatento, hiperativo/impulsivo e a disfuncionalidade executiva, podem fazer com que as pessoas que tem TDAH apresentem dificuldades em administrar e lidar com as demandas da rotina.

As consequências adversas podem surgir na área escolar/acadêmica, por dificuldades de manter concentração, entregar as atividades em cima da hora ou esquecer de fazer, notas insatisfatórias, reprovações,  levando a uma oscilação no seu rendimento; na área social por exemplo “não para quieto”, em situações sociais como restaurante, reuniões sendo difícil para os outros conseguir acompanhar, tendência a interromper ou intrometer-se em conversas ou jogos, ou  dificuldades de se envolver mais calmamente em brincadeiras ou atividades, podem ter dificuldades em manter amizades por as vezes não demonstrar consideração pelo outro; assim como, na área domestica os pais podem enfrentar estresse parental devido dificuldade de manejo de comportamentos não assertivos apresentados pela criança, levando a redução do senso de qualidade e eficácia parental, falta de acolhimento, rejeição da criança. Já as pessoas adultas com TDAH podem apresentar sentimentos de incapacidade, frustação por não conseguirem cumprir as obrigações da rotina doméstica, gerando insatisfação e conflitos familiares.

Essas são apenas algumas consequências, que proporcionam uma noção dos impactos e prejuízos relacionados as pessoas que sofrem com o transtorno.  Vale ressaltar que são várias as áreas que podem ser afetadas no TDAH, cada uma pode apresentar consequências especificas, isso pode variar de pessoa a pessoa em relação a quantidade e intensidade dos sintomas.

Dessa forma, tais consequências podem repercutir negativamente na funcionalidade da pessoa com TDAH, o tratamento direcionado ajuda minimizar os prejuízos, promovendo melhor qualidade de vida e bem estar não apenas da pessoa que é afetada pelo transtorno, mais também da família que muitas vezes tem dificuldades em lidar com os prejuízos causados pelo TDAH.

Referencias:

Nascimento, A; Oliveira A.P.A. Escala de prejuízos funcionais-EPF. 1 ed- São Paulo. Hogrefe, 2016.